LIVRO DO PROFETA BARUC
LENDO ESTE
LIVRO DO PROFETA BARUC EIS QUE
QUANDO COMEÇO A LER ESTA PASSAGEM EU OUÇO NITIDAMENTE A VOZ DE NOSSA SENHORA,
ERA COMO SE O ESPÍRITO SANTO ESTIVESSE
ME REVELANDO QUE ERA MARIA QUEM FALAVA PELA BOCA DO PROFETA AQUI NESTA
PASSAGEM.
MARIA É AQUI CHAMADA DE JERUSALÉM, E COMO CIDADE DE
DEUS, E MORADA DO POVO ELA FALA AO POVO
DE DEUS. EMBORA O PROFETA NÃO TENHA O CONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE MARIA..
PARA DEUS NADA É IMPOSSÍVEL.
4.5 . Coragem, povo meu, que trazeis o nome de
Israel!
4.6 . Fostes, em verdade, vendidos aos pagãos, não,
porém, para serdes aniquilados. Por haverdes desencadeado a cólera divina é que
fostes entregues aos inimigos.
4.7 . Havíeis exasperado vosso Criador, ofertando
sacrifícios aos demônios e não a Deus.
4.8 . Esquecestes o vosso
Criador, o Deus eterno, e contristastes Jerusalém, vossa nutriz.
4.9 . Esta viu
precipitar-se sobre vós a ira divina, e clamou: Escutai, vizinhas de Sião! Fez-me Deus suportar cruel
tormento.
4.10 . Assisti à
deportação de meus filhos e filhas, que o Eterno lhes infligiu.
4.11 . Eu os educara com
alegria e fui obrigada a deixá-los partir com lágrimas de luto.
4.12 . Que ninguém se
regozije com minha viuvez e meu desamparo! Por causa dos pecados de meus filhos
vivo desolada, já que se afastaram da lei de Deus,
4.13 . negligenciando
seus mandamentos, afastando-se dos caminhos de seus preceitos e não seguindo a
vereda da disciplina segundo sua justiça.
4.14 . Vinde, vizinhas de
Sião! Pensai na deportação de meus filhos e filhas, que o Eterno lhes infligiu.
4.15 . Lançou contra eles
um povo longínquo, povo insolente, de linguagem bárbara, sem respeito pelo
ancião, sem piedade para com o pequenino.
4.16 . Roubou à viúva os
bem-amados, deixando-me sozinha, sem as minhas filhas.
4.17 . E que posso eu
fazer por vós?
4.18 . Somente aquele que
vos infligiu estes males pode salvar-vos das mãos de vossos inimigos.
4.19 . Ide, filhos meus!
Ide! Quanto a mim, permanecerei na solidão.
4.20 . Tirei minhas
vestes dos dias de paz para revestir-me do saco dos suplicantes. Até meu último
dia invocarei o Eterno.
4.21 . Coragem, meus
filhos! E vós também orai a Deus, a fim de que vos salve da mão poderosa de
vossos inimigos!
4.22 . Do Eterno
espero a vossa libertação, espero que do Santo me venha a alegria, pela
misericórdia que breve vos será concedida pelo Eterno, vosso Salvador.
4.23 . Entre lágrimas e
coberta de luto deixei-vos partir... Deus, porém, vos devolverá a mim para uma
eterna alegria,
4.24 . porque as vizinhas
de Sião, que viram a vossa deportação, verão em breve Deus conceder-vos a
libertação, seguida de imensa glória e de fulgor emanando do Eterno.
4.25 . Suportai,
filhos meus, com paciência o golpe da cólera divina. Fostes perseguidos por
vossos inimigos; em breve, porém, assistireis à sua ruína, e sobre suas
cervizes poreis os pés.
4.26 . Meus delicados
filhos tiveram de andar por ásperos caminhos, acossados, qual rebanho roubado
pelo inimigo.
4.27 . Coragem, porém,
meus filhos. Orai a Deus, pois aquele que vos feriu, lembrar-se-á de vós!
4.28 . Quisestes
apartar-vos de Deus; ponde agora dez vezes mais zelo em procurá-lo.
4.29 . Porquanto,
aquele que sobre vós precipitou a catástrofe conceder-vos-á, com a libertação,
eterno regozijo.