23/03/2015 - madrugada
Sonho
Sonhei que eu me via
num deserto, e chegava um grupo de pessoas, e estas pessoas traziam flores de
lírios, e elas espalhavam as flores pelos deserto, e ao redor de nossas tendas,
pois eu me via perto de uma tenda, e as flores ao serem plantadas no
deserto se espalhavam, e eu ficava
admirada como elas se multiplicavam rápido, com muita folhagem verde, e eu as via já nascendo em vários
outros pontos do deserto, eu olhava e dizia:
È o lírio do deserto!
Depois eu via um grupo de freiras com o hábito que era uma
saia azul claro, um azul acinzentado, uma blusa de mangas compridas e um véu
branco curto, e usavam sandálias, e
estas freiras conversavam com um sacerdote dentro de uma igreja e ao vê-las eu
dizia:
Elas são as irmãs da SAGRADA EUCARISTIA.
Elas eram missionárias, e eu dizia a mim mesma: Eu poderia
muito bem me unir a elas.
Após isso eu me via dentro de uma igreja enorme e esta igreja
ficava perto da tenda onde eu morava no deserto, e ela tinha muitas janelas e
eu me via bem no centro da igreja e ao olhar para fora dela pelas janelas que
estavam abertas, eis que do lado de fora era uma rua da cidade de Patos, uma
rua do centro e eu via ao longo da calçada várias mulheres se beijando na boca, ao vê-las
eu ficava revoltada e inquieta, então eu via sentados na frente do altar da
igreja três jovens, eles estavam sentados bem juntinhos um do outro. O do meio
era o sacerdote, e os outros dois eram acólitos, e eles usavam vestes de linho
na cor marfim, era uma túnica, o jovem sacerdote tinha um belo aspecto, tinha
os cabelos castanhos lisos penteados de lado. Aparentava ter uns vinte e seis
anos de idade.
Eu olhava para eles do ponto onde eu estava no meio da igreja,
e ao ver aquelas cenas lá fora da igreja eu pegava um cajado que eu tinha, e
neste sonho eu tinha a convicção de que era um profeta, e então ao me sentir
angustiada e ao olhar para aqueles jovens que estavam ali sentados sem nada
fazer diante de tudo o que eu via do lado de fora eu pegava o cajado e batia
com a ponta dele no piso da igreja e dizia em tom de voz bem alterado:
“Como vocês podem ficar aí sentados sem nada fazer quando lá
fora todas estas coisas estão a acontecer”? Vocês não estão fazendo nada para
impedir isto?
Então eis que eu vejo dentro da igreja dois homens morenos de
cor escura, e eles eram religiosos, um estava mais distante eu o via ao longe, e
as suas vestes era uma túnica azul marinho e o adorno de suas cabeças era igual
ao que um “monsenhor” usa, e na frente de sua veste do tamanho de seu busto
havia um desenho no tecido de uma medalha de São Bento, e na parte de trás da
veste eu via outro desenho da medalha de São Bento só que ainda bem maior, do
tamanho de suas costas, era um desenho de uma medalha dourada.
Ao ver aquele desenho eu sentia uma força dentro de mim que
me fazia pensar:
“È agora a minha hora, e eu vou começar a falar e a anunciar
e vou dizer tudo o que eu estou vendo e que não está certo”.
Então eu olhava para eles e dizia:
“Vocês não vão expulsar o mal deste mundo? Vocês não sabem o
que tem escrito nas suas vestes? Vejam:
Então neste momento eu rezava a oração da medalha, olhando
para a sua veste, e dizia:
“A CRUZ SAGRADA SEJA A MINHA LUZ, NÃO SEJA O DRAGÃO O MEU
GUIA, RETIRA-TE SATANÁS, É MAL O QUE TU OFERECE, BEBE TU MESMO O TEU VENENO”.
“CRUZ DO SANTO PADRE BENTO”.
E no momento em que eu começava a rezar com muita força
devido eu estar bem alterada eu sentia o desejo de rezar em latim, mas devido a ansiedade eu rezava em português,
mas ao terminar eu dizia que não tinha
problema ter esquecido de rezar esta parte porque eles sabia que era a oração
de São Bento.
Então eu gritava dentro da igreja olhando para eles e para
aquelas cenas lá fora e fazia um longo discurso, e chamava a sua atenção com
muitas perguntas:
VOCÊS NÃO VÃO EXPULSAR O MAL DESTE MUNDO?
COMO PODEM VER TUDO ISTO E NADA FAZER?
É POR ISSO QUE EU SINTO UMA VONTADE ENORME DE FAZER COMO
JESUS E PEGAR UM CHICOTE E EXPULSAR TODOS E EXPULSAR ESTE MAL DO MUNDO.
VOCÊS NÃO PODEM FICAR CALADOS DIANTE DO MAL,
VOCÊS TÊM DE TER FORÇA PARA LUTAR...
E assim eu fazia um longo discurso chamando-os a atenção com
uma voz profética, pois eu sabia que em mim agia o Espírito Santo para chamá-los
à missão e para mostrar o poder de Deus.
Quando eu terminava o discurso eu seguia em direção ao altar
e ao passar pelos três jovens que estavam sentados na frente do altar e ao
olhar para trás eu vejo que o jovem sacerdote também era membro daquela ordem
religiosa daqueles homens, pois a sua veste na parte de trás era azul e havia
também o desenho em dourado da medalha de São Bento.
Neste sonho eu me lembro da presença de Nossa Senhora, era
uma presença de espírito, mas algo muito real, eu a via, mas era algo mais em
sentimentos. Ficou gravado na minha mente quando acordei uma imagem de Nossa
Senhora que eu tenho no facebook.
Obs. No sonho parecia que o mal era uma força maligna que
agia no mundo, era uma luta espiritual, era expulsar algo espiritualmente, não
parecia ter nada diretamente com o ser humano, mas com uma força do mal.
Obs. Eu não encontrei a imagem que eu achei que tinha no meu facebook, mas hoje ao entrar eu vi esta imagem de Nossa Senhora muito parecida com a do sonho. Estas eram as cores da veste de Nossa Senhora.
5ª Semana da Quaresma - Segunda-feira 23/03/2015
Primeira Leitura (Dn 13,41c-62)
Leitura da Profecia de Daniel.
Naqueles dias, 41ca assembleia condenou Susana à morte.
42Susana, porém, chorando, disse em voz alta: “Ó Deus eterno, que conheces as
coisas escondidas e sabes tudo de antemão, antes que aconteça! 43Tu sabes que é
falso o testemunho que levantaram contra mim! Estou condenada a morrer, quando
nada fiz do que estes maldosamente inventaram a meu respeito!
44O Senhor escutou sua voz. 45Enquanto a levavam para a
execução, Deus suscitou o santo espírito de um adolescente, de nome Daniel. 46E
ele clamou em alta voz: “Sou inocente do sangue desta mulher!”
47Todo o povo então voltou-se para ele e perguntou: “Que
palavra é esta, que acabas de dizer?” 48De pé, no meio deles, Daniel respondeu:
“Sois tão insensatos, filhos de Israel? Sem julgamento e sem conhecimento da
causa verdadeira, condenais uma filha de Israel? 49Voltai a repetir o
julgamento, pois é falso o testemunho que levantaram contra ela!”
50Todo o povo voltou apressadamente, e outros anciãos
disseram ao jovem: “Senta-te no meio de nós e dá-nos o teu parecer, pois Deus
te deu a honra da velhice”. 51Falou então Daniel: “Mantende os dois separados,
longe um do outro, e eu os julgarei”. 52Tendo sido separados, Daniel chamou um
deles e lhe disse: “Velho encarquilhado no mal! Agora aparecem os pecados que
estavas habituado a praticar. 53Fazias julgamentos injustos, condenando
inocentes e absolvendo culpados, quando o Senhor ordena: ‘Não farás morrer o
inocente e o justo!’ 54Pois bem, se é que viste, dize-me à sombra de que árvore
os viste abraçados?” Ele respondeu: “À sombra de uma aroeira”.
55Daniel replicou: “Mentiste com perfeição, contra a tua
própria cabeça. Por isso o anjo de Deus, tendo recebido já a sentença divina,
vai rachar-te pelo meio!” 56Mandando sair este, ordenou que trouxessem o outro:
“Raça de Canaã, e não de Judá, a beleza fascinou-te e a paixão perverteu o teu
coração. 57Era assim que procedíeis com as filhas de Israel, e elas por medo
sujeitavam-se a vós. Mas uma filha de Judá não se submeteu a essa iniquidade.
58Agora, pois, dize-me debaixo de que árvore os surpreendeste juntos?” Ele
respondeu: “Debaixo de uma azinheira”. 59Daniel retrucou: “Também tu mentiste
com perfeição, contra tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus já está à
espera, com a espada na mão, para cortar-te ao meio e para te exterminar!”
60Toda a assistência pôs-se a gritar com força, bendizendo a
Deus, que salva os que nele esperam. 61E voltaram-se contra os dois velhos,
pois Daniel os tinha convencido, por suas próprias palavras, de que eram falsas
testemunhas. E, agindo segundo a lei de Moisés, fizeram com eles aquilo que
haviam tramado perversamente contra o próximo. 62E assim os mataram, enquanto,
naquele dia, era salva uma vida inocente.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 22)
— Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu
temerei, estais comigo.
— Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu
temerei, estais comigo.
— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa
alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as
águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.
— Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome.
Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo
com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!
— Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo,
com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.
— Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha
vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.
Evangelho (Jo 8,1-11)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De
madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele.
Sentando-se, começou a ensiná-los. 3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus
trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Levando-a para o meio deles,
4disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério.
5Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?”
6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo
de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão.
7Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós
não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. 8E tornando a
inclinar-se, continuou a escrever no chão.
9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a
começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá,
no meio, em pé. 10Então Jesus se levantou e disse: “Mulher, onde estão eles?
Ninguém te condenou?” 11Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe
disse: “Eu, também, não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques
mais”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Era esta flor que eu via do lado de minha tenda no deserto e ao vê-la eu a chamava de lírio do deserto.
Esta flor é realmente um lírio e ela nasce no deserto da terra santa.
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